quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Ena pá, tanto tempo sem noticias aqui

E a verdade, nua e crua é que este espaço não me está a fazer falta. Este blog começou com uma bela ideia minha, um projeto que tinha na minha cabeça, dos vários que pairam por ela. Era uma bela ideia, gira e tal mas sinceramente eu sabia que era de difícil concretização. Não só pela falta de tempo (se bem que eu acho que a falta de tempo não é desculpa porque quando queremos arranjamos sempre tempo), mas também e principalmente por falta de vontade. Este blog não me encheu as medidas. Era um espaço futil onde contava coisas que achava engraçadas mas, não muito diferente do outro, dos pequenos nadas na nossa vida.

Foi quando estas ferias voltei a ter uma crise de urticária que já não tinha há 3 anos, que me caiu a ficha. Foi graças ao blog dos pequenos nadas que consegui identificar quando tive as crises e o que fiz para parar com elas. Porque registava tudo lá, os meus pequenos dramas, as minhas felicidades, coisas que podiam não ter nenhum interesse para o comum leitor mas eram o meu diário. Os meus registros. A minha cena. O meu blog dos pequenos nadas tem lá a minha vidinha. As coisas boas e as menos boas. Como dizia a cocó num post antigo, os blogs registram o que quisermos. Podemos colocar lá só os dramas e isso não faz de nós uma pessoa dramática, tal como se colocarmos lá uma vida cor de rosa, não quer dizer que a tenhamos na realidade.

O meu blog dos pequenos nadas é aquilo que eu quero que ele seja. Não sou eu. Posso falar de palhaças, de sentimentos, de maluqueiras, de dramas, de viagens, de gostos de desejos... mas ninguém me pode conhecer efetivamente por aquilo que escrevo, por melhor que o escreva. 

Às vezes tenho desabafos loucos, de estar chateada com a vida que levo (que é a que 99% da população que trabalha leva). Mas isso não faz de mim uma pessoa louca. As pessoas olham para o que escrevo que gostava de fazer e acham (e dizem muitas vezes) que sou uma pessoa que faz tantas coisas que acaba por não fazer nada de jeito. Mentira. Quem diz isso não me conhece na realidade. Ou melhor, só me conhece de escrita. Porque podemos escrever o que nos apetece, certo? Quem me conhece na realidade, sim sabe que sou uma pessoa que não gosta de estar parada. Gosto de ter objetivos e gosto de aprender, de inovar, de marcar a diferença. E procuro fazer isso no meu dia a dia e é por isso que me meto em coisas tão diferentes ao mesmo tempo. Mas sei quais são os meus limites e tenho aprendido cada vez mais sobre eles. Estamos sempre a aprender e a crescer não é?

Com isto tudo vou-me despedir deste blog. Não o vou apagar pois tem um pedaço da minha historia. UM PEDAÇO, não tem a minha história.

Vou-me despedir deste blog porque francamente, não faz sentido 2 blogs meus, praticamente iguais, coexistirem na blogosfera.

E se é para ficar com um... então fico com os pequenos nadas. Porque sim. Porque faz sentido. Porque é o MEU BLOG!

Desculpem lá qualquer coisinha. Quem gosta, que me acompanhe. Quem estiver farto, que se deixe estar.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

6 anos de pipoquinhas

Foi há 6 anos, no dia 6 de Junho de 2007 que a minha vida mudou radicalmente. Foi o dia mais feliz da minha vida e o mais assustador ao mesmo tempo.Não pelos meus filhos que felizmente nasceram saudáveis e como se quer mas por mim, que tive uma hemorragia pós parto que me ia levando desta para melhor. E o meu maior medo não era por mim, era por ter tido, por breves momentos a sensação que podia morrer sem nunca sequer ter pegado neles ao colo. Foi uma sensação indescritível. A pior sensação que alguma vez eu tinha sentido. Chorei, gritei, desmaiei e quando acordei voltei a chorar e a gritar pelos meus filhos. Que queria vê-los, que queria tocar-lhes e nem tocar-lhes na pele me deixavam... Pudera, eu estava literalmente a esvair-me em sangue. Acho que nunca tinha descrito esta sensação. Aliás, o escrever não faz jus ao que senti. É uma sensação que nunca mais quero voltar a ter.

Adiante e depois do susto passado e depois de dias muito dificeis para mim pois tinha perdido muito sangue estava com uma anemia brutal, devagarinho fui-me adaptando à minha nova condição de mãe especial. Mãe de gémeos!

O 1º ano foi o ano mais cansativo da minha vida. Noites mal dormidas com cólicas e birras que pareciam não ter fim, caos completo e absolutamente tempo nenhum para nada. Valeu-nos a preciosa ajuda dos nossos pais que juntos permitiam-nos dar uma folguinha de vez em quando para dormirmos uma noite seguida.

Os 3 primeiros anos, apesar de na altura terem parecido 3 longos anos, passaram a correr. Quando olho para trás, fico com uma sensação esquisita de como quando estamos tão desejosos que aquela altura passe que nem apreciamos o que de bom temos. Olho para fotografias e não me lembro deles com aquela idade. Dou por mim a pensar... Eles eram tão lindos e tão fofinhos e eu nem me apercebi disso. Aperceber, apercebi sim mas o meu desejo de que aquela fase passasse era tão grande que também essa recordação passou num instante. 

Por volta dos 4 anos a coisa começou a compor-se e a acalmar. Aos poucos, voltámos a olhar para nós, a apreciarmos a vida e o que nos rodeava. Também passámos alguns maus momentos com a entrada na escola, também eles muito dolorosos mas comparado com as dificuldades dos primeiros tempos era peanuts.

Agora com 6 anos, tenho autenticos homenzinhos. É talvez das fases mais giras até agora. Uma fase em que já são nossos companheiros, amigos. Já conseguimos conversar com eles e fazer tudo (ou quase tudo) o que faziamos antigamente, sem grandes stresses. São vaidosos, lindos de morrer e super simpaticos. Espertos como tudo. Às vezes até demais. Ao contrário das outras idades eu espero que esta fase demore a passar. Não tarda estão no 1º ano da escola. Quem diria?

É nesta fase que eu penso o quanto perco por não conseguir aproveitar esta idade com eles. Gostava de ter muito mais tempo do que aquele que tenho.

Ontem tirei um dia de ferias para estar com eles no dia de aniversário e foi dos dias mais giros dos ultimos tempos e em que não fizemos nada de especial. Estivemos apenas a aproveitar estar com eles no dia de anos em dia de semana com um tempo que não ajudou nada a festa.

Mas deu para brincarmos, rirmos, jogarmos raquetes, jogarmos voley, comermos gelados, comermos bolo, corrermos e divertimo-nos à grande.

Claro que se tivéssemos todos os dias para fazer isto se calhar não tínhamos aproveitado tão bem e o mal é esse. Mas foi bom. FOI MUITO BOM!!!!

E assim se passaram 6 anos... a voar literalmente. Amo-vos de uma maneira que é impossível explicar. Só quem é mãe sente verdadeiramente um amor igual pelos seus. Muitos parabéns meus amores que sejam MUITO FELIZES SEMPRE!

sexta-feira, 31 de maio de 2013

A dieta

Hoje pesei-me novamente, depois de um longo periodo de pausa com a balança avariada. Eu sabia que os kilinhos a mais tinham voltado. As minhas calças bem diziam: olha lá ó miuda, não achas que está na altura de voltares a ponderar uma dietazinha?!  Mas eu não lhes ligava nenhuma e com uns puxõeszinhos mais fortes, um encolhe a barriga e as calças lá iam entrando bem apertadinhas. Olhava para o espelho e sentia os braços mais flácidos, aquela zona do braço chamada a zona do adeus. Não liguei puto. Fechava os olhos, respirava fundo e pensava. Quando a balança voltar a ter pilha e me voltar a pesar, logo penso nisso e voltava a atacar a bolacha de chocolate e a batata frita gourmet. Hoje foi o dia. A bendita balança tem pilha desde ontem mas só hoje me mentalizei para colocar o cherne lá em cima. 62 Kgs marca ela. Confesso que até estava com medo que fosse mais. No subconsciente ainda tive um pensamento que me disse: Ah espera, afinal a batata não fez assim tanto mal. Mas não, 62 Kgs para a minha pequena pessoa é muito, o suficiente para não me sentir bem com o meu corpo. Por isso, balança amiga, 3 Kgs vão ter que, decididamente, ir à vida. É pouco pensam uns... Parece... para mim não é. Sei por experiência própria que estes 3 Kgs são os mais difíceis de ir embora. Porque não são aqueles Kgs que desaparecem logo assim que a malta começa a fazer uma dieta de menos calorias, zero doces e zero fritos...Não. Estes 3 Kgs são aqueles Kgs que ficam já depois da malta fazer os cortes. Ou seja, são aqueles filhos da mãe dos Kgs que  para saltarem do nosso corpo temos MESMO, MESMO, MESMO de abdicar de uma série de coisas... não basta dizer... ah durante a semana vou comer saladinhas, não comer doces nem fritos e ao fim de semana posso me desgraçar. Estes 3 Kgs só se vão embora se não tiver dias de pecado. Sei que é assim pois são sempre estes 3 Kgs que mais trabalho me dão a ir embora. Eu consigo, sei que consigo pois já consegui, mas custa como o raio. Agora, tenho um petit problem:

Agora que tenho consciência dos 3 Kgs, como é que vou fazer nesta e na próxima semana que aí vêm? É que na próxima semana que vem e que começa já amanhã tenho:
Dia 1 - Dia da criança, almoço de porco preto no colégio dos miúdos
Dia 6 - Aniversário dos miúdos (lanche na escola com bolo de aniversário e jantar com a família com mais bolo de aniversário)
Dia 9 - Festa de aniversário dos miúdos (mais bolos e guloseimas)
Dia 11 - Aniversário do meu sogro (mais bolo de aniversário e jantarada)
Dia 10 a 16 de Junho - Férias que implica um geladinho aqui, uma sandes acolá, um folhadinho aqui, um petisco ali .

A sério, não há força de vontade que aguente a ver passar tanto doce e tanta coisa boa que vai haver. Que faço? Borrifo no assunto e dia 17 ataco a dieta? Se calhar é melhor não? Assim como assim, estar a passar fome nos restantes dias para nos dias das festas não resistir ao bolo de chocolate e à batata frita e ficar exatamente na mesma. hummm. Estou mesmo tentada a ignorar as calças por mais umas semaninhas...

Cheira-me que quando enfiar o biquini me vou arrepender amargamente desta decisão.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Sim!!! São Gémeos!!! na Feira do Livro

Costumam visitar a Feira do Livro? Este ano têm mais um motivo para ir à Feira do Livro. Eu vou lá estar no dia 8 de Junho em sessão de autógrafos, entre as 16horas e 17horas no Stand da editora Fonte da Palavra.

Fico à vossa espera! Marquem JÁ na vossa agenda!



Vida social parental (antes, entre o nascimento e os 5 e depois dos 5 anos)

Ultimamente tenho pensado muito nisto e chego a conclusão que a vida social de uma família tem 3 fases:

-Antes de ter filhos: Nesta fase a família constituída por marido e mulher faz o que bem entende. Vai passar os fins de semana onde quer, janta onde e às horas que quiser. Os amigos são os amigos de longa data que, eventualmente também sem filhos, frequentam a nossa casa e nós a deles, combinamos cinema, jantaradas, ferias no estrangeiro, a dois, a quatro, a mais mas sempre com adultos.

- Depois de ter filhos até 5/6 anos: A família está na fase casulo. Nos primeiros anos após a vinda de um (ou mais) filhos, a família recolhe-se em fraldas e noites mal dormidas. Os amigos ficaram em segundo plano e os avós, tios e familiares próximos passam a ter um papel fundamental na vida do casal. A vida social do casal resume-se a um jantar rápido a dois enquanto a(s) criança(s) ficam nos avós ou na babysitter e passamos a ter tendência a escolher os nossos amigos que já têm filhos para um lanchinho (pois jantaradas com amigos está fora de questão). Vivemos basicamente para os nossos filhos e erradamente mas eventualmente esquecemo-nos um pouco que existimos como adultos também.

- Depois dos 5/6 anos dos nossos filhos: A nossa vida social volta a estar em alta MAS com a diferença que são os nossos filhos que mandam nela! Ora são festas de aniversário dos amigos, lanches em casa dos amigos e vice versa, almoços em casa dos amigos e vice versa, eventos do colégio, eventos arranjados pelos filhos e amigos que incluem cinema com os amigos e pais dos amigos. Basicamente, eles tratam da nossa vida e nós se queremos ter vida social, mais vale conformarmo-nos com isso e porque não, divertirmo-nos com isso também. Também faz falta os momentos familiares sem participação externa é verdade e por vezes acabamos por ter de recusar alguns desses eventos sociais dos nossos filhos. Também têm que aprender que não podem ir a todas e têm de optar e caramba, nós também temos algum direito a escolher as atividades a fazer, certo? Afinal se vamos participar nelas, convém que os pais também estejam felizes.

Resumindo, gosto muito desta fase em que voltamos aos poucos a ter vida social. É verdade que as coisas mudam, os gostos mudam e até os amigos mudam. Os nossos amigos antigos vão ser sempre os nossos amigos mas há que abrir portas a novas amizades. E esta fase acaba por ser isso mesmo. A porta de abertura à entrada de novas amizades na nossa vida. Porque é natural que alguns pais dos melhores amigos dos nossos filhos, passem também a ser grandes amigos nossos não é? É a ordem natural das coisas...

Vai haver a altura em que a nossa vida social vai mudar novamente, quando eles já não nos quiserem na vida social deles. Até lá, vamos mas é aproveitar enquanto eles gostam que participemos!!!!


quarta-feira, 15 de maio de 2013

In perfect shape

Tenho-me portado bem sim senhora. Há muito que não o dizia aqui mas tenho-me portado até muito bem.

Body Vive à terça feira, Body Balance à quinta feira no Vivafit do Restelo
Zumba e Bokwa ao sábado no Vivafit da Charneca

Tão bom!!!! E sabe tão bem. Já agora, adivinhem onde está o Wally?


sexta-feira, 10 de maio de 2013

Coisas que eu gosto #4

No grupo mães de gémeos que frequento há meninas que são muito prendadas. A sério. Eu tenho uma inveja dessas mães. Não é inveja má, é inveja boa. Pena de realmente não ter mãos de fada mas sim, mãos de bruxa que não tem jeito para nada. Há mães que são verdadeiras artistas... MESMO.

Eu já conhecia a arte da Helena com o Atelier ao Meu Gosto. Já tinha espreitado as coisinhas de lá e sei de uma amiga que eu acho que ia adorar as coisas de lá (não digo quem é pois um dia leva uma prenda de lá e assim é surpresa :)). E hoje fiquei completamente apaixonada pelas Lunch Bags dela. Meninas, que coisa mais linda. 

Sim, é uma moda agora levar marmita para o trabalho. Uma moda que por acaso é das modas mais económicas e saudáveis que existem. Poupamos na alimentação pois não se deita comida para o lixo, sabemos o que estamos a comer (e para quem faz dieta, saber o que estamos a comer é essencial) e ao comermos no trabalho, ainda ficamos com tempo para dar um passeio, ver emails, estar no facebook e fazer n coisas na hora de almoço, uma vez que é muito mais rapido. 

Eu em 17 anos de trabalho é o 1º ano em que aderi à moda. Primeiro, porque comecei a fazer ginástica a hora de almoço e precisava de comer rapido e saudavelmente antes de voltar para o trabalho, segundo porque fazendo contas a vida do dinheiro que gastava em alimentação nos restaurantes, compensa largamente, por ultimo, muitas vezes fazia comida a mais que acabava por ir para o lixo porque lá em casa não gostam de comida requentada. Ora como eu não me importo nada com isso, foi mais uma forma de aproveitar toda a comida.

Nos primeiros tempos usava saquinhos plásticos de supermercado. Uma cena muito foleira mas como ninguém repara mesmo nisso, ignorei. Mas eu propria as tantas comecei a achar que levar a comida num saco plastico não era nada pratico. Não aconteceu rebentar o saco mas parecido. Comprei então um saquinho da Ale-Hop para levar o farnel. O saco da Ale-Hop é engraçado e tal mas não é termico e a comida não fica propriamente bem acondicionada. Dá para desenrascar quando não é todos os dias que se leva comida.

Foi então que hoje me deparei com estas meninas no facebook. Morri de amores. Pois, não é barato não. Aliás, nenhuma lunch bag é barata. Mas há mais caras e a Atelier ao Meu Gosto até é um dos parceiros da Associação Gémeos e Mais o que quer dizer que me dá um descontinho bonzinho. E as lunch bags são tão giras! Não vou resistir já sei... aguarda por mim Helena Teixeira que um dia destes vou-te fazer uma visitinha para levar uma malinha para a minha marmita. Ahhhh e mais. O Atelier pode ainda fazer uma Lunch Bag à nossa medida. Ficamos assim com uma Lunch Bag totalmente personalizada. Uma peça unica e linda. Só nossa, AO NOSSO GOSTO. Porque levar a marmita numa Lunch Bag destas é qualquer coisa de muito bom.